sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Vida Vazia - Gênesis 25.11-19

11 Depois da morte de Abraão, Deus abençoou seu filho Isaque. Isaque morava próximo a Beer-Laai-oi. 2 Este é o registro da descendência de Ismael, o filho de Abraão que Hagar, a serva egípcia de Sara, deu a ele. 13 São estes os nomes dos filhos de Ismael, alistados por ordem de nascimento: Nebaiote, o filho mais velho de Ismael, Quedar, Adbeel, Mibsão, 14 Misma, Dumá, Massá, 15 Hadade, Temá, Jetur, Nafis e Quedemá. 16 Foram esses os doze filhos de Ismael, que se tornaram os líderes de suas tribos; os seus povoados e acampamentos receberam os seus nomes. 17 Ismael viveu cento e trinta e sete anos. Morreu e foi reunido aos seus antepassados. 18 Seus descendentes se estabeleceram na região que vai de Havilá a Sur, próximo à fronteira com o Egito, na direção de quem vai para Assur. E viveram em hostilidade contra todos os seus irmãos. 19 Esta é a história da família de Isaque, filho de Abraão: Abraão gerou Isaque, ... O texto que temos diante de nós descreve um homem cheio de si, mas vazio de Deus. Ismael pode ser definido como o modelo desta geração - cheio, abastado, mas vazio, oco. ✓Cheio de coisas, mas vazio de caráter; ✓Cheio de gargalhadas, mas vazio de graça; ✓Cheio de saúde, mas vazio de salvação; ✓Cheio de desejos, mas vazio de Deus. Ismael era um homem rico e abastado, que não sentia falta de coisa alguma. Ele tinha tudo o que desejava, mas não tinha o que mais precisava. Ele era material e fisicamente próspero, mas espiritualmente miserável, pobre, cego e nu! Que tragédia! Mas, infelizmente, não é assim que a maioria vive ainda hoje? Esta é a segunda mensagem no livro de Gênesis dentro da série que chamamos de “Ganhar ou perder”. Esse texto de Gn 25.11-18 marca um novo momento na narrativa do Gênesis. Moisés falará de Isaque, filho de Abraão - o patriarca peregrino. Mas, há alguém que não pode ficar de fora desta história (pelo menos não de forma tão abruta) - Ismael! Desta forma, a narrativa falará rapidamente sobre o primeiro filho de Abraão com a serva Hagar (mesmo que ele não tenha morrido a esta altura do cenário histórico), para nunca mais voltar nele! Ismael, portanto, é apenas uma nota de rodapé na vida e na história de Isaque! Observe... Gn 25.11 - Depois da morte de Abraão, Deus abençoou seu filho Isaque. Isaque morava próximo a Beer-Laai-Roi; Gn 25.12 - Este é o registro da descendência de Ismael, o filho de Abraão que Hagar, a serva egípcia de Sara, deu a ele. (...); Gn 25.19 - Esta é a história da família de Isaque, filho de Abraão: Abraão gerou Isaque. Notem que entre Gn 25.11 e Gn 25.19 está a história de Ismael! Ismael está inserido na narrativa para mostrar que Deus cumpre suas promessas, mesmo quando nós permanecemos infiéis. O Senhor tinha prometido a Abraão que seu filho Ismael não ficaria de mãos vazias (Gn 21.11-13), e esta narrativa, portanto, serve para mostrar que Deus não é homem para que possa mentir. Além do que, Ismael só não teve mais de Deus, espiritualmente falando, porque desde cedo zombou, brincou e deu risadas das promessas do SENHOR (Ismael vivia zombando de Isaque! - Gn 21.8-10). Por causa da bondade de Deus, da fidelidade de Deus ao seu nome, Ismael tinha de tudo e não sentia necessidade de coisa alguma - nem de Deus! A vida de Ismael foi, literalmente, uma vida vazia (leviana, insignificante). Ele se contentou em viver com o trivial e pelo que é temporal. Ele ganhou o mundo e perdeu a sua alma. Não precisava ter sido assim! Vamos juntos observarmos a vida de Ismael e ver quais são as lições que o SENHOR tem para cada um de nós. Veremos... A história de Ismael fala da trajetória de um homem que tinha tudo para desfrutar do melhor de Deus, mas que optou por uma vida vazia e pagou pelas consequências. 1. O tratamento dado a Ismael - Gn 25.12-15 Tanto a procedência (progênie) quanto o pedigree de Ismael estão registrados aqui neste texto: Gn 25.12 - Este é o registro da descendência de Ismael, o filho de Abraão que Hagar, a serva egípcia de Sara, deu a ele. Observem bem os nomes que aparecem nesta narrativa: Abraão, Sara e Hagar! Ao registrar esta linhagem, Moisés revela, mesmo que implicitamente, que Ismael não tinha qualquer desculpa por ter rejeitado a Deus e ter escolhido viver de modo tão fútil. Afinal, ele nasceu numa família, que apesar de todos os defeitos, era beneficiária de altos e raros privilégios espirituais. De todas as milhares de famílias daqueles dias, todas inseridas na superstição e na escuridão pagãs, Ismael teve o incrível privilégio de nascer em um lar onde a verdade de Deus era conhecida e vivida. Ele era filho de um homem que ficou conhecido na Escritura como “o amigo de Deus”. - O amor de Abraão - Apesar dos defeitos, Abraão o amava e tentou tudo o que estava ao seu alcance para garantir a bênção de Deus sobre a sua vida: Gênesis 21.5-13 5 Estava ele com cem anos de idade quando lhe nasceu Isaque, seu filho. 6 E Sara disse: “Deus me encheu de riso, e todos os que souberem disso rirão comigo”. 7 E acrescentou: “Quem diria a Abraão que Sara amamentaria filhos? Contudo eu lhe dei um filho em sua velhice!” 8 O menino cresceu e foi desmamado. No dia em que Isaque foi desmamado, Abraão deu uma grande festa. 9 Sara, porém, viu que o filho que Hagar, a egípcia, dera a Abraão estava rindo de Isaque, 10 e disse a Abraão: “Livre-se daquela escrava e do seu filho, porque ele jamais será herdeiro com o meu filho Isaque”. 11 Isso perturbou demais Abraão, pois envolvia um filho seu. 12 Mas Deus lhe disse: “Não se perturbe por causa do menino e da escrava. Atenda a tudo o que Sara lhe pedir, porque será por meio de Isaque que a sua descendência há de ser considerada. 13Mas também do filho da escrava farei um povo; pois ele é seu descendente”. Fica claro no texto que, apesar das limitações familiares e pessoais de Abraão (Por exemplo, na despedida, não o vemos “abençoando” Ismael!), o patriarca amava Ismael da mesma forma que amava Isaque! Mas, Ismael era rebelde. Ele se ressentia do nascimento de Isaque e de tudo o que este nascimento significava para o futuro. Ele não via nada em Isaque, além de ameaça aos seus privilégios como “primeiro” filho de Abraão. Ismael não conseguia enxergar que até mesmo ele se beneficiaria do plano de Deus através da descendência de Isaque. Aliás, ele não queria nada que viesse através de Isaque. Ele, como todo homem obcecado pelo que é terreno faria em seu lugar, não via nada de espiritual e abençoador nesta situação. O orgulho, o ciúme, a ganância, enfim, o pecado, endureceram seu coração, esfriaram a sua alma e estragaram as suas prioridades na vida. Mas, mesmo assim Deus amava Ismael da mesma forma que amava Isaque. Ele só tinha um plano diferente para a vida dele: Gênesis 21.12-13 12 Mas Deus lhe disse: “Não se perturbe por causa do menino e da escrava. Atenda a tudo o que Sara lhe pedir, porque será por meio de Isaque que a sua descendência há de ser considerada. 13 Mas também do filho da escrava farei um povo; pois ele é seu descendente”. Ismael, porém, apesar de todos os privilégios e planos espirituais de Deus para a vida dele, não superou o pecado do orgulho, não conseguia dividir o amor e a atenção de seu pai com Ismael. - As atitudes de Hagar Havia ainda mais para Ismael. Ele não só tinha Abraão como pai, mas também Hagar como mãe. E Hagar conheceu o amor de Deus. Tudo bem que tanto Abraão quanto Hagar tiveram um início pagão. Ele na Babilônia e ela no Egito. Abraão, porém, teve um encontro com Deus em Ur dos Caldeus. Hagar, por sua vez, no deserto, na divisa com o Egito. Após este encontro de Hagar com Deus, nós podemos notar a sua mudança de vida, a ponto de, sob a orientação de Deus, ela voltar e se submeter a Abraão e Sara, sua senhora “ciumenta” e “imatura” (cf. Gn 16). Portanto, mesmo que Ismael tivesse ressentimentos de Sara, ciúmes de Isaque e achasse que Abraão pudesse ter feito mais pelo irmão do que para ele, havia um belo exemplo de vida e transformação na vida de sua mãe Hagar que poderia ter sido seguido. Não há, porém, qualquer indício de que em algum momento de sua vida, Ismael tenha se curvado ao Deus de Abraão e seu irmão Isaque, exatamente como sua mãe Hagar fizera. Que tristeza! - As advertências de Deus através de seus filhos Ismael, assim como Jacó, seu sobrinho que nasceria, teve doze filhos! Era o cumprimento da promessa de Deus a Abraão (Gn 17.20). Os seus nomes estão colocados de uma maneira tal que muitos dos estudiosos, sabedores de que no Antigo Testamento os nomes são bastante significantes e muitas vezes proféticos, declaram que Ismael deveria ter ouvido o que Deus tentou lhe falar através de seus nomes. Estes doze nomes estão colocados de uma maneira que, além de descreverem os povos a que eles deram origem (na região entre o Egito e a Assíria - os povos Árabes), revelam algo interessante a ser observado e que Ismael jamais poderia ter deixado passar desapercebido. Trata-se dos três nomes contidos no verso 14, por exemplo: “Misma, Dumá, Massá” - que, respectivamente, significam: “ouça, faça silêncio e suporte”! Matthew Henry (pastor e exegeta bíblico puritano - 1662-1714), por exemplo, vê uma clara ligação entre estes nomes e a declaração de Tiago: Tg 1.19 - Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir [Misma - ouça], tardios para falar [Dumá - faça silêncio]e tardios para irar-se [Massá - suporte]. Seja como for, Deus, como sempre faz, manda-nos avisos velados através de nossos filhos. Como eles são instrumentos de santificação! Quantos casais buscam a Deus e convertem-se a Cristo após o nascimento dos filhos! Ismael teria feito bem se tivesse ouvido a voz de Deus através de seus filhos. Vemos, portanto, que o tratamento dado por Deus a Ismael era suficiente para ele ter abandonado a sua vida fútil e buscado a vida fértil e feliz que há em Deus. -O amor de seu pai Abraão; -A atmosfera espiritual de sua casa; -As atitudes de sua mãe (Hagar) convertida; -As advertências de Deus através de seus filhos. Ismael, porém, continuou a viver atrás de uma vida fútil 2. O triunfo de Ismael - Gn 25.16 De forma resumida, porém relevante, Moisés apresenta no verso 16 as conquistas obtidas pelo primogênito de Abraão - Ismael: “Foram esses os doze filhos de Ismael, que se tornaram os líderes de suas tribos; os seus povoados e acampamentos receberam os seus nomes.” (Gn 25.16) Observamos que Ismael, através de sua descendência, triunfou como poucos na história dos homens: - Deu origem a povos: O povo árabe (Ocidente, Norte da África e Espanha). - Edificou lugares: Países árabes (Cairo-Egito, Damasco-Síria, Bangladesh-Ásia) - Conquistou força: Os Árabes foram os primeiros a explorar a escravidão no Norte da África. Eles obtiveram força econômica e política mundial quando, virtualmente, monopolizaram a indústria do petróleo. Hoje o islamismo praticamente dominou o Oriente Médio, a Turquia, o Norte da África e a Europa. - Ostentou príncipes: Os presidentes, xeiques e califas dos países árabes são respeitados pelo mundo todo. - Ajuntou riquezas: Há muito tempo que eles se constituem entre os países mais vitais, sensíveis e ricos do globo. Há quem diga que Inglaterra e França só se mantiveram em alta e por tanto tempo por causa do controle que esses países tinham sobre as terras árabes. Não é a toa que o mundo todo tem seus olhos voltados para as suas riquezas! Vemos, portanto, as cinco áreas de triunfo e conquistadas de Ismael. Todas mundanas e carnais, mas nem por isso deixam de ser impressionantes. A história revela que Ismael, através de sua descendência, desfrutou em grande medida de todas as bênçãos materiais que um ser humano pode obter da parte de Deus: nome, cidades, força, príncipes e riquezas. Ele realmente ganhou o mundo, mas perdeu a sua alma! Quanta gente vivendo da síndrome de Ismael - gente de nome, de posses, de força, autoridade e abastada, mas completamente sem Deus. Que tragédia! 3. A tragédia de Ismael - Gn 25.17-18 Ao concluir a história da vida de Ismael, o que o Espírito Santo faz é chamar a nossa atenção para o final trágico da vida deste homem que conquistou o mundo, mas que perdeu a sua alma! Observe Gn 25.17-18: 17 Ismael viveu cento e trinta e sete anos. Morreu e foi reunido aos seus antepassados. 18 Seus descendentes se estabeleceram na região que vai de Havilá a Sur, próximo à fronteira com o Egito, na direção de quem vai para Assur. E viveram em hostilidade contra todos os seus irmãos. Ele morreu insatisfeito - Observe como a Bíblia fala de sua morte: Gn 25.17 - Ismael viveu cento e trinta e sete anos. Morreu e foi reunido aos seus antepassados. Nada de se destacar os longos e abastados 137 anos! Nada! Absolutamente nada! Apenas que ele viveu 137 anos e morreu! Quem vive deste mundo e para este mundo, quando parte, parte deste mundo infeliz. Afinal, deixam para trás os seus tesouros. Agora, quem faz de Cristo o seu tesouro, sabe que morrer é lucro, é incomparavelmente melhor (cf. o testemunho de Paulo em Fl 1). Ele morreu sem abençoar - Veja que Ismael morre e não abençoa seus filhos: Gn 25.17 - Ismael viveu cento e trinta e sete anos. Morreu e foi reunido aos seus antepassados. Era costume dos patriarcas abençoar seus filhos em nome de Deus antes de eles partirem (cf. Gn 49 - Jacó, no leito de morte, juntou seus doze filhos e os abençoou!). Ismael não fez assim. Afinal, que bênção ele teria para dar, já que viveu do mundo e para o mundo? Ismael, como muitos, morreu espiritualmente falido, sem deixar qualquer coisa de valor espiritual para os filhos e descendentes. Aliás, ... Ele deixou uma herança mundana para os filhos -Note o registro do v. 18: Gn 25.18a - Seus descendentes se estabeleceram na região que vai de Havilá a Sur, próximo à fronteira com o Egito, na direção de quem vai para Assur. Por que a Assíria? Por que o Egito? Ismael nunca tinha morado lá! Ele foi sepultado na fronteira com o Egito, na direção da Assíria, porque era lá que estava seu coração - nos prazeres, na sabedoria, no poder e na crueldade dos homens (Egito = prazeres e sabedoria humanas. Assíria = poder e crueldade carnais). Ismael procurou viver o mais próximo que pôde do Egito e da Assíria. Era pelos seus padrões que ele pautava a sua vida. Ele viveu do mundo, como o mundo e morreu mundano. Que herança deixada para os filhos! Ele deixou exemplo de ira e conflito - Note bem a última coisa que se fala dele: Gn 25.18b - E viveram em hostilidade contra todos os seus irmãos. Uma vida marcada pelo ódio, pelo rancor, pela amargura, pelo sentimento de ter sido passado para trás, de nunca ter tido uma chance. Não queira terminar a sua vida como Ismael terminou a dele: Amando este mundo, sem deixar qualquer herança espiritual para os filhos, deixando exemplo de mundanismo, disseminando ressentimentos, ódio, ira e discórdia. Mas, como não viver e não morrer assim? Penso que a resposta está no contraste que Moisés traça entre Isaque e Ismael. É bem sutil, mas incrivelmente significante. VIDA DE FÉ A intenção de Moisés era passar da vida de Abraão para a vida de Isaque. O problema é que ele não tinha concluído a vida de Ismael. Ele precisava mostrar que Deus cumpriria a sua promessa e honraria o pacto que fizera com Abraão. Pacto este de abençoar Ismael e sua descendência. Desta forma, tudo o que vemos de bom na vida deste homem é fruto da graça de Deus derramada sobre ele. Não é assim que realmente acontece? Tg 1.17 - Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes. A vida de Ismael é um exemplo disto! Só vingou o que veio de Deus. Por outro lado, o antídoto para a vida fútil (vista em Ismael) é a vida de fé ilustrada na vida de Isaque! Gn 25.11 - Depois da morte de Abraão, Deus abençoou seu filho Isaque. Isaque morava próximo a Beer-Laai-Roi. Ismael viveu uma vida fútil por que viveu para aquilo que se vê e não para o que não se vê. Ismael não viveu pela fé nas promessas de Deus. Ele viveu pela futilidade das coisas passageiras desta vida. E conseguiu conquistá-las. Mas, como vimos, ele perdeu a sua alma! Isaque, por outro lado, viveu para o que não via. Ele viveu pela fé. Paulo fala desta vida de fé no que não se vê e revela o quanto ela nos enche de esperança: 2 Co 4.16-18 - 16 Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, 17 pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. 18 Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno. Lições... 1. A vida de fé olha para o que é eterno e não temporal. 2. A vida de fé sabe que a vida verdadeira é a vida eterna. 3. A vida de fé encara o sofrimento contando com o galardão. 4. A vida de fé confia em Deus mesmo quando tudo parece contrário. 5. A vida de fé reconhece que toda dádiva e todo dom perfeito vem de Deus. Quem não vive pela fé, vive uma vida vazia, fútil, sem sentido. Esta pessoa pode até ganhar o mundo inteiro, mas perderá a alma. Que decisão você tomará hoje à noite? Você seguirá o caminho de Isaque (fé) ou de Ismael (futilidade)? Negue-se a si mesmo e siga a Cristo! Mt 16.26 - Pois, que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, o que o homem poderá dar em troca de sua alma?

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